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4 comentários:

Anónimo disse...

...porque vês, o que mais ninguém vê...porque o que tu tens, mais ninguém tem...tens de acreditar...deixa-te crescer e serás grande...

Anónimo disse...

"Queridos Amigos

Ouçam então, que a história é simples. Há uns quinhentos ou seiscentos anos fomos expulsos de Portugal, por desagradarmos a Reis mais interessados na Europa do que na Península e a Papas para os quais o que ia importar era o movimento das Descobertas, que fomos expulsos e proibidos de voltar, dizia eu, todos os que eramos felizes com a idéia de que no futuro o da Era do Espírito Santo, da plenitude de Deus, em sua fusão com o que criara, estariamos em êxtase diante do Divino que em tudo de concreto íamos ver, sem que, no entanto, deixasse seu outro Reino do abstracto.

Todos os Meninos seriam então os primeiros dos homens que verdadeiramente inspirados, dedicados ao mundo, como aquele que, na Trindade que Cabral levou ao Brasil, a de Belmonte, está no braço da Criatividade Suprema, dando de comer à pomba, isto é, ajudando a sacralização do Universo.

A vida ficaria gratuita, com símbolo na comida gratuita do dia da Festa.

Finalmente desapareceriam as prisões e estariam libertos seus presos e seus guardas.
Só que aquela extraordinária linha de costa que definia Portugal, não uns simples praia para um mar, mas inteiro litoral para um interminável Oceano, era o ponto donde partir à conquista do que não tomara no período clássico aquele Império Romano terá, portanto, de abordar todas as terras.

Navegação esta que foi proeza dos Portugueses, mas não a que teria sido mais importante, a daqueles que, como missionários, teriam implantado em todo o mundo o Reino do Espírito Santo.

Entretanto, guardados no Brasil para o futuro, tinham feito todas as tentativas para chegarem ao Pacífico, mas não como Magalhães, demasiado servidor da Europa.
Até Pedro Teixeira o quis, mas já era tarde, com a força espanhola instalada nos planaltos.
O tempo dessa navegação, última e perfeita, chegou agora e de alguma parte dela talvez nos traga informe alguma destas Folhinhas para que tendes paciência.


Lua Luar dum Maio do 93. "

de: AGOSTINHO DA SILVA

Anónimo disse...

“Declaro que sou cristão; e outras coisas, por exemplo, budista, o que é, para tantos, ser ateísta; ou, por exemplo, pagão. O que, tudo junto, dá português, na sua forma brasileira.”



“Eu não quero ter poder

mas apenas liberdade

de falar aos do poder

do que entenda ser verdade”



“Chamo liberdade à minha ignorância do destino; e destino ao meu ignorar de liberdade”



“Só quando a mente se apercebe da limitação, da estreiteza, da finitude do pensamento [é que] pode perguntar: O que é a verdade? Não aceito a verdade dada por filósofos— [porque] é esse o jogo deles. Filosofia significa amor à verdade não amor ao pensamento, portanto, não há qualquer autoridade— Platão, Sócrates ou Buda [são apenas pensadores não têm a verdade]. E o Cristianismo não se debruçou profundamente sobre isto. Tem jogado com palavras e símbolos, parodiando o sofrimento e tudo o resto. A mente rejeita tudo isso [não aceita as explicações teológicas como lógicas].

Então o que é a verdade?... Temos de dar tudo por tudo para fazer isto [(procurá-la)], temos de empenhar-nos de corpo e alma, não nos podemos limitar a aceitar qualquer coisa absurda. Precisamos de ter capacidade de investigar, [e] não [é] a capacidade que o tempo desenvolve, como a aprendizagem de uma técnica [por exemplo]; esta capacidade [de que precisamos] surge apenas quando estamos verdadeira e profundamente empenhados em descobrir, quando é [para nós] um caso de vida ou de morte.



Saanen, 13 de Julho 1975 " Agostinho da Silva


(são meus os entre-parêntesis rectos)

_SILVESTRE ZAMITH disse...

GRANDIOSA ....ANA
JÁ TE DIGO!